sábado, 31 de julho de 2010

Juiz do Trabalho Antonio Carlos Branquinho preso por abuso sexual de menores pela segunda vez.

Saiu publicado no site Ultima Instância (veja aqui ) que o juiz do Trabalho Antonio Carlos Branquinho foi novamente preso por abuso sexual de menores. Ele já fora preso em junho de 2009 em Tefé, no Amazonas, quando estava no exercício do cargo. Agora, já aposentado, é preso novamente.

Todos estes casos que envolvem violação de direitos e quebra da lei por autoridades públicas precisam sempre ser divulgados em alto e bom tom. É uma prática de controle social para inibir o cometimento de crimes e a impunidade das autoridades de plantão, e também para que não se sintam estimuladas a seguir o mesmo caminho que seus companheiros que cairam na marginalidade.

Além disso, é um bom exemplo para todos os demais da população, para que percebam que ninguém é tratado com privilégios quando comete crime, mesmo sendo juizes.

 E eu que pensei que comer criancinha fosse monopólio de comunistas e, mais recentemente, de padres e pastores.  Já o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, diz que a culpa da pedofilia na Igreja é dos gays. Este mercado anda concorrido.


A notícia está abaixo reproduzida e foi publicada no site cujo link é este aqui

NO AMAZONAS

Juiz aposentado é preso novamente por abuso sexual de menores
Da Redação - 30/07/2010 - 16h23

O juiz do Trabalho aposentado Antônio Carlos Branquinho foi preso novamente na última quarta-feira (28/7), acusado de participar e facilitar, com a ajuda de outros servidores, abusos sexuais contra menores. Branquinho já havia sido preso em 23 de junho do ano passado, em Tefé, no Amazonas.

De acordo com informações do MPF (Ministério Público Federal), na época, como o juiz ainda não havia se aposentado e tinha direito ao foro privilegiado, o processo corria no TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) e era acompanhado pela Procuradoria também da 1ª região. No entanto, como o juiz se aposentou, o processo passou a ser de responsabilidade da primeira instância, ou seja, da Justiça Federal do Amazonas.


Dessa forma, a 4ª Vara da Justiça Federal do Amazonas decretou a prisão preventiva do juiz. Porém, quando a Polícia Federal foi até a casa do acusado para cumprir o mandado, acabou realizando uma prisão em flagrante, pois foram encontrados material pornográfico de menores em seu computador pessoal e um rifle de fabricação estrangeira sem registro.

O caso
Liderados por Branquinho, os servidores Jackson Medeiros e João Batista recrutavam as vítimas, por meio de promessas de pagamento em dinheiro ou intimidação, e as levavam até o juiz.

A servidora Azenir do Carmo, também suposta envolvida, se encarregava de encerrar mais cedo o expediente na Vara do Trabalho, dispensando os demais servidores e evitando qualquer interrupção.
Uma vez levadas à presença de Branquinho, os menores recebiam materiais como álbuns e filmes pornográficos, bebidas alcoólicas e cigarros, além de orientações de como deveriam agir no decorrer dos atos de libidinagem.

O juiz não só abusava das crianças, como registrava todos os atos em vídeo e foto e os intitulava pessoalmente de maneira sórdida; em pelo menos três oportunidades, Branquinho ofereceu a outros homens os menores de que já havia abusado.

Em dezembro de 2009 o juiz e os três servidores foram denunciados pelo MPF por pedofilia.