sábado, 23 de outubro de 2010

Presidente do STJ, em ataque de fúria, demite estagiário por que estava atras dele na fila do caixa eletrônico.

Contando, ninguém acredita. Senhor juíz, pare agora! 

Saiu no blog do Noblat (leia aqui) uma história assombrosa que envolve o Presidente do STJ.
Um jovem estagiário registrou ocorrência no 5o. Delegacia de Polícia do Distrito Federal por haver sofrido injúria real. Trata-se de Marco Paulo dos Santos, 24 anos, até então estagiário do curso de administração na Coordenadoria de Pagamento do STJ que foi vítima de um ataque de fúria do Ministro Ari Pargendler, Presidente do STJ. (foto abaixo)


Consta do relato no Blog de Noblat a seguinte história bizarra, que se confirmada merece ser apreciada e julgada pelo STF, com as severidades máximas da Lei, pois se trata de um grave fato que envolve abuso por parte do presidente da segunda mais alta corte brasileira.


Já não nos bastou termos vivido a era Gilmar Mendes, presidindo o STF, de triste memória, agora somos obrigados a conviver com uma pessoa como o Ministro Ari Pargendler que, se confirmado o relato, mostrou-se ter sido autoritário, destemperado e, pior de tudo, injusto, com um jovem de 24 anos, estagiário, sem qualquer justificativa para seus atos.


Chega de juízes autoritários. Precisamos de juízes com autoridade. Antes, porém, de qualquer juízo, é necessário que o ministro apresente a sua versão de modo convincente e transparente.
Marco estava imediatamente atrás do presidente do Tribunal no momento em que o ministro usava um caixa rápido, localizado no interior da Corte.

A explosão do presidente do STJ ocorreu na tarde da última terça-feira (19) quando fazia uma transação em uma das máquinas do Banco do Brasil.
No mesmo momento, Marco se encaminhou a outro caixa - próximo de Pargendler - para depositar um cheque de uma colega de trabalho.
Ao ver uma mensagem de erro na tela da máquina, o estagiário foi informado por um funcionário da agência, que o único caixa disponível para depósito era exatamente o que o ministro estava usando.
Segundo Marco, ele deslocou-se até a linha marcada no chão, atrás do ministro, local indicado para o próximo cliente.
Incomodado com a proximidade de Marco, Pargendler teria disparado: “Você quer sair daqui porque estou fazendo uma transação pessoal."
Marco: “Mas estou atrás da linha de espera”.
O ministro: “Sai daqui. Vai fazer o que você tem quer fazer em outro lugar”.
Marco tentou explicar ao ministro que o único caixa para depósito disponível era aquele e que por isso aguardaria no local.
Diante da resposta, Pargendler perdeu a calma e disse: “Sou Ari Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido, está fora daqui”.
Até o anúncio do ministro, Marco diz que não sabia quem ele era.
Fabiane Cadete, estudante do nono semestre de Direito do Instituto de Educação Superior de Brasília, uma das testemunhas citadas no boletim de ocorrência, confirmou ao blog o que Marco disse ter ouvido do ministro.
“Ele [Ari Pargendler] ficou olhando para o lado e para o outro e começou a gritar com o rapaz. Avançou sobre ele e puxou várias vezes o crachá que ele carregava no pescoço. E disse: "Você já era! Você já era! Você já era!”, conta Fabiane.
“Fiquei horrorizada. Foi uma violência gratuita”, acrescentou.
Segundo Fabiane, no momento em que o ministro partiu para cima de Marco disposto a arrancar seu crachá, ele não reagiu. “O menino ficou parado, não teve reação nenhuma”.
De acordo com colegas de trabalho de Marco, apenas uma hora depois do episódio, a carta de dispensa estava em cima da mesa do chefe do setor onde ele trabalhava.
Demitido, Marco ainda foi informado por funcionários da Seção de Movimentação de Pessoas do Tribunal, responsável pela contratação de estagiários, para ficar tranqüilo porque “nada constaria a respeito do ocorrido nos registros funcionais”.

Mas, quem é o estagiário Marco?  (Blog do Noblat)

O estudante Marco Paulo dos Santos, 24 anos, nasceu na Grécia, filho de mãe brasileira e pai africano (Cabo Verde).
Aos dois anos de idade, após a separação dos pais, Marco veio para o Brasil com a mãe e o irmão mais velho. Antes de começar a estagiar no Tribunal fazia bicos dando aulas de violão.
Segundo ele, a oportunidade de estagiar no Tribunal surgiu no início deste ano. O estágio foi seu primeiro emprego.
“Não sei bem se foi em fevereiro ou março. Mas passei entre os 10 primeiros colocados e fui convocado para a entrevista final. O meu ex-chefe foi quem me entrevistou”, relembra.
Marco passou a receber uma bolsa mensal de R$ 600 e mais auxílio transporte de R$ 8 por dia.
“Trabalhava das 13h às 19h. Tinha função administrativa. Trabalhava com processos, com arquivos, com informações da área de pagamentos”, explica.
No período da manhã, ele freqüenta a Escola de Choro Raphael Rabello, onde aprende violão desde 2008.
À noite, atravessa de ônibus os 32km que separam a cidade de Valparaíso de Goías, onde mora, da faculdade, em Brasília, onde cursa o quinto semestre de Administração.
Sobre sua demissão do STJ, parece atônito: “Ainda estou meio sem saber o que fazer. Tudo aconteceu muito rápido. Mas já tinha planos de montar uma escola de música na minha região onde moro".


Vazamento da Receita Federal - Tucanofagia

O jornalista Amaury Ribeiro Junior prestou depoimento na Polícia Federal, nesta semana, declarando que seu pedido de certidão e de cópias de declarações de IR de parentes de José Serra deu-se quando ele era jornalista do ESTADO DE DE MINAS, e foi feito com a ajuda de intermediários e de corrupção de servidores da Receita Federal. Tudo porém dentro de uma trama que envolve briga de poder no PSDB.

Ele fora contratado pelo pessoal do Aécio Neves para fazer um dossie do pessoal do Serra. Isto por que o pessoal do Aécio ficou sabendo que o pessoal do Serra estava também fazendo um dossie sobre Aécio. Este Serra gosta de dossie. Parece o ACM, que descanse em paz e nos deixe também do mesmo jeito.

Depois que ele (Amaury Jr.) contratou, pagou, e recebeu os dados fiscais - adquiridos mediante corrupção de servidores da Receita Federal - ele virou a casaca, foi trabalhar para o pessoal de Dilma. E lá, segundo disse, os petistas lhe tungaram os dados. Bem feito! Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.

Mas o importante de tudo, e que a imprensa não tem explorado, pela sua parcialidade e interesse no jogo do poder do momento eleitoral, é a confissão de Amaury Junior de que o vazamento dos dados da Receita Federal deu-se para satisfazer interesses de gente do tucanato (Aécio Neves) contra gente do mesmo tucanato (José Serra).

O VAZAMENTO DA RECEITA DEU-SE EM MEIO A UMA CRISE DE TUCANOFAGIA.

"A reportagem da Folha, enviezada, obrigou o governo a mudar seus planos (a intenção inicial era só divulgar os resultados após o término das eleições). E precipitou uma série de versões e um disse não disse, que acabou por atingir o tucanato de modo irremediável." segundo menciona matéria da Revista Carta Capital desta semana.

Leia aqui a matéria da Carta Capital que conta direitinho esta lama toda da campanha e a safadeza desse dôssie, em que há servidores da Receita Federal metidos até pescoço, inclusive com recebimento de propina. Cadeia para uns, rua para outros.



 reportagem da Folha, enviezada, acabou por atingir o tucanato de modo irremediável