Segundo a notícia que segue abaixo reproduzida, (clique aqui se quiser ler diretamente no site) o desembargador é acusado de receber favores do escritório de advocacia Vilhena & Vilhena, em troca de decisões favoráveis aos clientes do escritório.
qualquer semelhança é mera coincidência
O Ministério Público do Trabalho fez uma primeira denúncia à Corregedoria do Tribunal mas o caso foi arquivado. Então nova denúncia foi apresentada ao CNJ. A exemplo dos demais, Guimarães será aposentado com vencimentos. Ou seja, o cara faz algo errado (muito errado), é afastado, mas continua ganhando salário. SALÁRIO DE JUIZ PAGO PELO DINHEIRO DO CONTRIBUINTE, QUE SOMOS NÓS, OS IDIOTAS QUE ESTÃO LENDO ESTA NOTÍCIA (foto ao lado).
TUDO ISTO É LEGAL. TÁ NA LEI.
TUDO ISTO É LEGAL. TÁ NA LEI.
Estou a procura de uma condenação destas. Não trabalha, ganha, e não é penalizado.
Vejam que coisa interessante: o cara morava num apartamento de 380 metros quadrados, que vale um milhão de dólares e pagava um aluguel de R$ 200,00. O dono do apartamento é filho do dono do escritório. Segundo levantamento, 81% dos casos do escritório que eram julgados pelo desembargador tinham resultado favorável aos clientes.
E no final, ainda, a Corregedora Nacional, Eliana Calmon, diz que a influência dos escritórios de advocacia nos tribunais é um câncer. Será que os juízes e desembargadores não teriam ao menos um pouquinho de culpa?
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O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) aposentou compulsoriamente o desembargador Antônio Fernando Guimarães, do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG). Ele é acusado de receber favores do escritório de advocacia Vilhena & Vilhena, em troca de decisões favoráveis aos clientes do estabelecimento.
A aposentadoria compulsória, com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço, é a maior punição administrativa que pode ser dada a um magistrado, sem prejuízo das penas judiciais cabíveis.
A acusação foi feita pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) à Corregedoria do TRT, que acabou arquivando o processo. O MPT acionou, então, o CNJ, que aceitou investigar as alegações. Segundo as denúncias, Guimarães morava desde 2000 no apartamento pertencente ao filho do dono de escritório de advocacia, com 380 metros quadrados e avaliado em cerca de US$ 1 milhão, pagando apenas R$ 200 por mês de aluguel.
Segundo o relator do caso, José Adônis Callou de Araújo Sá, um levantamento feito com os processos julgados pelo magistrado mostra 81% de decisões favoráveis aos clientes do escritório Vilhena & Vilhena. Para a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, a influência dos escritórios de advocacia nos tribunais é um “câncer nacional”. Outro desembargador acusado na denúncia, Ricardo Antônio Mohallem, foi considerado inocente das acusações.