"No futuro, as pessoas não olharão Lula como o novo Getúlio Vargas. Mas entenderão Vargas como o Lula do passado. O presidente encarna a principal mudança por que passou o Brasil nos últimos anos, ele é a nova classe média. Lula é o Nelson Mandela Tupiniquim"
A análise é de Marcelo Neri, economista da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ) e um dos maiores especialistas em política social do país, mas ela não pára por aí.
“Na última década, a desigualdade de renda caiu como nunca em nossa história. O equivalente a 31,9 milhões de pessoas ascenderam à classe C, ingressando no mercado consumidor, ampliando a capacidade de nossa economia crescer”,
avalia Neri, para quem, no entanto, o futuro do país está nas classes A e B.
“Quando terminarmos o processo de transferir pessoas das classes D e E para a C, passaremos a transferi-las da C para cima, o que gerará maior pressão sobre os ricos”.
Suas opiniões foram apresentadas em um seminário realizado em 30.08.2010 pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Economistas e cientistas políticos configuraram o atual momento da economia brasileira como “privilegiado”. Estas informações estão na matéria de João Villaverde, publicada no jornal "Valor" de 31 de agosto de 2010., pagina A3 e também reproduzida no seu blog (clqiue aqui) .
Pena, mas pena mesmo, que a grande imprensa não tenha publicado uma única nota sobre este evento e sobre a conclusão dos economistas e dos cientistas políticos.
Dá para entender agora por que eu vou votar em DILMA, apesar de tudo que está por aí e que somos obrigados a engolir? Ela é o continuismo de algo que é bom.
Pena, mas pena mesmo, que a grande imprensa não tenha publicado uma única nota sobre este evento e sobre a conclusão dos economistas e dos cientistas políticos.
Dá para entender agora por que eu vou votar em DILMA, apesar de tudo que está por aí e que somos obrigados a engolir? Ela é o continuismo de algo que é bom.
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