Foi mesmo uma esculhambação geral. Walcyr chamou Myrian desde atriz ruim até burra.
Adorei. Ele escreveu em seu blog, (clique aqui) o que eu reproduzo abaixo.
Não acho que devamos gastar vela com defundo ruim, nem chutar cachorro morto, mas esta daí é uma deputada, apesar de baixa qualidade.
Então, que sirva de bom exemplo do tipo de pessoa que não deve ser eleita.
Vamos ao Walcyr Carrasco, ver ele desancar com a ex-Roberto Carlos:
MYRIAN RIOS: LAMENTÁVEL
Postado em 28/06/2011 às 00:17 por Walcyr Carrasco
Houve um tempo em que tudo era bonito. Eu via a Myrian Rios na televisão e achava simpática. Depois, casada com Roberto Carlos, me deixou uma boa imagem (eu sou fã do Roberto, confesso). Só a vi uma vez pessoalmente, nessa época. E me espantei com o tamanho do decote e a saia curta.
— Faltou pano, diria minha tia.
Nunca foi uma boa atriz. Para dizer sinceramente, era medíocre, pelo menos na minha opinião. Mas graciosa. A idade chegou, separou-se de Roberto, e os papéis escassearam. Ou ela abandonou a carreira. Ou as duas coisas aconteceram ao mesmo tempo.
Myrian Rios tornou-se deputada pelo Rio de Janeiro. E, agora, foi divulgado um discurso em que ela ataca a antidiscriminação aos gays. Myrian Rios falou contra a PEC 23/2007, segundo a qual seria discriminação a recusa a contratar um empregado por ser gay ou lésbica. Inclusive, misturou orientação sexual e pedofilia, dizendo que um funcionário gay poderia assediar seu filho ou uma babá lésbica, as meninas. Pura discriminação. Acaso acredita que um motorista heterossexual atacaria também suas filhas?
Eu tenho certeza de que ao longo de sua vida Myrian Rios conviveu com inúmeros homossexuais. Talvez ainda conviva. Provavelmente, agiu como amiga. O que a fez assumir essa posição preconceituosa? Se foi só para conquistar votos, buscando um espaço político conservador, é triste. Mas a minha impressão é uma só: Myrian Rios deve ser muito burra.
Só mesmo a falta de inteligência faz alguém confundir orientação sexual com pedofilia. Se ela afirma que não quis dizer isso, pior. Então, não sabe nem criar um discurso coerente.
Só não passou uma coisa pela cabeça da nobre deputada: não é porque uma criança é criada junto a um ou uma homossexual que terá a mesma orientação sexual. Afinal, a maioria absoluta dos homossexuais é filha de casais héteros.
Alguém discorda?
Um blog é um blog. A gente escreve o que quer que os outros leiam e saibam da gente. Talvez seja um jeito disfarçado de deixar a janela aberta, para que algum vizinho curioso fique espiando. Dê uma olhadinha de vez em quando.... será sempre bem-vindo. Não alimente os animais, e nem toque nas peças em exposição, por favor.
terça-feira, 28 de junho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Primeiro Casamento Gay do Brasil
ABGLT - NOTA PÚBLICA - SOBRE PRIMEIRO CASAMENTO GAY DO BRASIL
São Paulo, 27 de junho de 2011
Irina Bacci
Secretaria Geral
ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
A ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – cumprindo seu relevante papel social de defender a Dignidade e a Cidadania de pessoas LGBT, representadas nas 237 associações civis, componentes da estrutura de representação desta Entidade Nacional em todas as unidades da federação, vem a público PARABENIZAR a decisão do juiz de direito Fernando Henrique Pinto, da cidade de Jacareí, no interior de São Paulo, pela conversão da união estável de Luiz André Moresi e José Sérgio Sousa em casamento civil.
Em 05 de maio, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ao julgarem a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, reconheceram a união estável para casais do mesmo sexo.
Com a decisão do STF, o magistrado de Jacareí baseado pelos preceitos fundamentais da constituição federal, que garante o principio da igualdade e da isonomia decidiu corretamente pela conversão da união em casamento.
Importante dizer, que o casal Luiz André Moresi e José Sérgio Sousa protagonizam um histórico e importante momento para a sociedade brasileira, pois são o primeiro casal gay a ter sua relação de oito anos reconhecida como casamento civil.
A ABGLT entende que o julgado do Juiz Fernando Henrique Pinto foi constitucional, baseando-se também no princípio Laico do Estado brasileiro, não permitindo a interferência da religião nas decisões do Estado. Além disso, importante decisão só reforça o que o STF tão bem definiu que casais de pessoas do mesmo sexo são reconhecidamente entidade familiar e sendo assim, devendo como família ter a proteção do Estado.
A ABGLT reforça que a referida decisão contribui para uma sociedade democrática , fraterna e plural, onde todas e todos possam ter os mesmos direitos e deveres, sem discriminação e privilégios.
São Paulo, 27 de junho de 2011
Irina Bacci
Secretaria Geral
ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
Deputada Myriam Rios, a danadinha santa do pau oco.
Deputada Estadual do PDT do Rio de Janeiro, ex- atriz, Missionária Católica, faz uma lambança no plenário da Assembléia Legislativa, mistura homossexualidade com pedofilia, fala um montão de bobagens e causa perplexidade.
“Não sou preconceituosa e não discrimino. Só que eu tenho que ter o direito de não querer um homossexual como meu empregado, eventualmente”.
“Por exemplo, digamos que eu tenha duas meninas em casa e a minha babá é lésbica. Se a minha orientação sexual for contrária e eu quiser demiti-la, eu não posso. O direito que a babá tem de querer ser lésbica, é o mesmo que eu tenho de não querer ela na minha casa. São os mesmos direitos. Eu vou ter que manter a babá em casa e sabe Deus até se ela não vai cometer pedofilia contra elas [as crianças], e eu não vou poder fazer nada”.
“Se eu contrato um motorista homossexual, e ele tentar, de uma maneira ou outra, bolinar meu filho, eu não posso demiti-lo. Eu quero a lei para demitir sim, para mostrar que minha orientação sexual é outra”,
“Eu queria que meus filhos crescessem pensando em namorar uma menina para perpetuar a espécie”.
Você lembra da Myriam Rios? É aquela ex-do Roberto Carlos, que apesar de se dizer católica não era casada com ele. Olha como ela já era danadinha. Isto tudo era amor à arte, missionária? Pois é esta aí que está cagando regra de moralidade no mais alto de seu analfabetismo político. Faz questão de dizer que não discrimina ninguém, mas que quer ter o direito de demitir um motorista gay pedófilo ou uma babá lésbica pedófila. Você compraria um carro usado da missionária?
A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), emitiu uma nota de descontentamento das declarações de Myriam Rios, cujo inteiro teor é o seguinte:
A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), em nome de suas 237 ONGs afiliadas, vem por meio expressar seu extremo descontentamento diante das afirmações equivocadas e irresponsáveis sobre as pessoas homossexuais feitas pela deputada estadual Myrian Rios (PDT/RJ) no plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro durante debate sobre o Projeto de Emenda Constitucional 23/2007 que inseriria a “orientação sexual” no rol de direitos fundamentais da constituição do Estado do Rio de Janeiro, garantindo que ninguém seria discriminado, prejudicado ou privilegiado em razão da mesma.
O discurso da deputada consta no vídeo Ir para YouTube http://www.youtube.com/watch?v=1J_m0DLIEMc&feature=player_embedded
Lamentável observar mais uma vez uma parlamentar descumprir seu dever como legisladora de se pautar pelo princípio da laicidade do estado e pelo cumprimento dos preceitos fundamentais da Constituição, sendo que a mesma optou e escolheu - ao contrário - basear-se em sua convicção de “missionária católica”.
Pior ainda foi a manipulação proposital e antiética da opinião pública por parte da deputada Myrian Rios em fazer uma associação direta, incorreta e perversa entre a homossexualidade e a pedofilia. Ora, tem sido comprovado cientificamente que a maior ocorrência de abuso sexual de crianças e adolescentes se dá pelos próprios pais e por figuras de autoridade que detêm a confiança dos mesmos. Este consta entre os principais motivos da destituição do pátrio poder. Os estudos científicos também confirmam que não há diferença entre o grau de incidência do abuso sexual de crianças e adolescentes por adultos heterossexuais ou homossexuais. Não há, portanto, fundamento cientificamente comprovado que possa respaldar as afirmações preconceituosas e discriminatórias da deputada de que seus filhos pudessem vir a ser vítimas de pedofilia por parte de funcionários homossexuais eventualmente contratados por ela. A deputada afirma que não é preconceituosa e que não discrimina, porém tacha as pessoas homossexuais de “pedófilas”, alegando assim “proteger crianças e adolescentes inocentes”. Esta afirmação se enquadra tão somente em ato de discriminação e de incitação ao ódio e à violência às pessoas homossexuais.
Queremos indagar: a deputada defenderia seu “direito de demitir uma pessoa”, se esta pessoa fosse negra, como base no raciocínio de que “não está de acordo com a minha” cor? O teor discriminatório do discurso da deputada se encontra neste paralelo, que por sua vez revela precisamente a justiça do propósito do PEC 23. Enquanto o racismo já se encontra criminalizado, a discriminação homofóbica permanece impune. E a deputada se vale desta omissão perversa para se cobrir de uma suposta “razão”, baseada num senso comum sem qualquer fundamento, se não o puro preconceito.
As pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, assim como as pessoas heterossexuais, NÃO ESCOLHEM e nem OPTAM por ter a sexualidade que têm. Faz parte de sua personalidade, e só. Para quê a deputada – cuja função deveria ser legislar de acordo com os princípios constitucionais – invoca o livro Gênese da Bíblia? O Brasil não é um estado teocrático. Não é regido pela Bíblia. O Brasil é um estado laico, regido por uma Constituição. É a obrigação dos/das parlamentares legislarem conforme a Constituição. Caso contrário, suas proposições não seriam aprovadas, devido à própria inconstitucionalidade. É por isso que existem nas casas legislativas as Comissões de Constituição e Justiça – para garantir a conformidade das propisições.
O Projeto de Emenda Constitucional 23/2007 não permitiria nem a discriminação e nem o privilégio por orientação sexual ou identidade de gênero. Tinha apenas o objetivo de garantir o cumprimento do preceito constitucional da igualdade de todos e todas, indiscriminadamente. Aliás, foi este o princípio que norteou a decisão do Supremo Tribunal Federal em equiparar as uniões estáveis homoafetivas às uniões estáveis entre casais heterossexuais. No estado brasileiro, laico e regido pelos princípios da igualdade e da não discriminação, há de se garantir a igualdade de direitos aos heterossexuais e aos homossexuais, “sem distinção de qualquer natureza”.
Imperam, em qualquer esfera que seja – federal, estadual, municipal – os preceitos fundamentais da Constituição.
O Projeto de Emenda Constitucional 23/2007 não tem o propósito de restringir o direito da liberdade de expressão. Apenas visa a garantir o preceito constitucional da não discriminação.
Posto isto:
· exigimos do Partido Democrático Trabalhista (PDT) a tomada imediata de medidas internas em relação ao pronunciamento da deputada estadual Myrian Rios, com base na afirmação deste partido publicada em seu site de que o “PDT assumirá, dentre seus compromissos prioritários, a causa das mulheres, dos negros, das populações indígenas e o combate a todas as formas de discriminação, buscando a democracia e a justiça social através da igualdade de oportunidades.” Compromisso este que foi claramente contrariado pela deputada Myrian Rios.
· pedimos que o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro instaure inquérito quanto aos pronunciamentos acima citados da deputada estadual Myrian Rios acerca do PEC 23.
· pedimos que a Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos do Governo de Estado do Rio de Janeiro tome todas as medidas judiciais cabíveis em relação aos pronunciamentos da deputada estadual Myrian Rios acima citados.
Curitiba, 27 de junho de 2011
Toni Reis
Presidente da ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
sábado, 25 de junho de 2011
Deu no The New York Times. A emoção do sublime.
O jovem pintor brasileiro Lucas Arruda virou notícia no The New York Times. Ele é de São Paulo, tem 28 anos, é filho do meu companheiro, e sua mostra de pinturas a óleo na I 20 Gallery, no Chelsea, em Manhattan acaba de ser citada por Ken Johnson no The New York Times. Nada como tirar proveito na fama dos outros, não é não? Principalmente quando os tais "outros" são tão próximos dos meus rudimentos de paternidade.
Para aqueles que se dão bem com o idioma de Tio Sam, Clique aqui para ler no site do jornal ou leia abaixo.
"Ele é, ao que parece, genuinamente compelido pela idéia de captura de experiência vivida no pintar. Parte do que está metaforicamente na margem exterior da civilização e perscrutando o cosmos desconhecido e incognoscível talvez. É a emoção do sublime"
"Lucas Arruda, of São Paulo, Brazil, is only 28, but his small, beguiling land and seascape paintings look as if they were made 150 years ago by a follower of Whistler. Working along the border between abstraction and representation on laptop and smaller-size canvases Mr. Arruda paints pictures of flat land, water and expansive, glowing skies minimally interrupted by low rocks and forested islands. He mostly uses severely muted colors and applies paint in a variety of ways: thick, thin and brushy, sometimes scratching in with the wrong end of the brush. At the same time as he asserts the matter-of-fact physicality of the medium, he creates luminous space. Many pictures suggest views of beaches at low tide on foggy mornings; others evoke twilight. You see through the eyes of the lonesome Romantic wanderer who haunts the paintings of artists like Caspar David Friedrich and Edward Hopper.
Mr. Arruda is not naïve, and neither is he a conservative revivalist of Modernist tradition. Nor is he a Postmodernist playing clever games with picturesque clichés. He is, it seems, genuinely compelled by the idea of capturing lived experience in paint. Part of that is being metaphorically on the outer fringe of civilization and peering into the unknown and perhaps unknowable cosmos. It is the thrill of the sublime. The other part is the strange and fascinating fact that mere colored paste smeared on fabric in the right way can evoke infinity without surrendering its own immediately sensual finitude."
sexta-feira, 24 de junho de 2011
São Paulo é mais gay ou evangélica?
de Gilberto Dimenstein
"Como considero a diversidade o ponto mais interessante da cidade de São Paulo, gosto da ideia de termos, tão próximas, as paradas gay e evangélica tomando as ruas pacificamente. Tão próximas no tempo e no espaço, elas têm diferenças brutais.
Os gays não querem tirar o direito dos evangélicos (nem de ninguém) de serem respeitados. Já a parada evangélica não respeita os direitos dos gays (o que, vamos reconhecer, é um direito deles). Ou seja, quer uma sociedade com menos direitos e menos diversidade.
Os gays usam a alegria para falar e se manifestar. A parada evangélica tem um ranço um tanto raivoso, já que, em meio à sua pregação, faz ataques a diversos segmentos da sociedade. Nesse ano, um do seus focos foi o STF.
Por trás da parada gay, não há esquemas políticos nem partidários. Na parada evangélica há uma relação que mistura religião com eleições, basta ver o número de políticos no desfile em posição de liderança. Isso para não falar de muitos personagens que, se não têm contas a acertas com Deus, certamente têm com a Justiça dos mortais, acusados de fraudes financeiras.
Nada contra --muito pelo contrário-- o direito dos evangélicos terem seu direito de se manifestarem. Mas prefiro a alegria dos gays que querem que todos sejam alegres. Inclusive os evangélicos.
Civilidade é a diversidade. São Paulo, portanto, é mais gay do que evangélica."
publicado no site da Folha de São Paulo de 24.06.2012. Leia direto no site da folha clicando aqui.
"Como considero a diversidade o ponto mais interessante da cidade de São Paulo, gosto da ideia de termos, tão próximas, as paradas gay e evangélica tomando as ruas pacificamente. Tão próximas no tempo e no espaço, elas têm diferenças brutais.
Os gays não querem tirar o direito dos evangélicos (nem de ninguém) de serem respeitados. Já a parada evangélica não respeita os direitos dos gays (o que, vamos reconhecer, é um direito deles). Ou seja, quer uma sociedade com menos direitos e menos diversidade.
Os gays usam a alegria para falar e se manifestar. A parada evangélica tem um ranço um tanto raivoso, já que, em meio à sua pregação, faz ataques a diversos segmentos da sociedade. Nesse ano, um do seus focos foi o STF.
Por trás da parada gay, não há esquemas políticos nem partidários. Na parada evangélica há uma relação que mistura religião com eleições, basta ver o número de políticos no desfile em posição de liderança. Isso para não falar de muitos personagens que, se não têm contas a acertas com Deus, certamente têm com a Justiça dos mortais, acusados de fraudes financeiras.
Nada contra --muito pelo contrário-- o direito dos evangélicos terem seu direito de se manifestarem. Mas prefiro a alegria dos gays que querem que todos sejam alegres. Inclusive os evangélicos.
Civilidade é a diversidade. São Paulo, portanto, é mais gay do que evangélica."
publicado no site da Folha de São Paulo de 24.06.2012. Leia direto no site da folha clicando aqui.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Mais um pouco de pau nos evangélicos fundamentalistas.
Comentário inteligente sobre religiosos evangélicos. E quem dá pau é Barack Obama.
Ai, meu Jesus Cristinho...
Ai, meu Jesus Cristinho...
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Atenção policiais militares cristãos: tem que trabalhar para garantir seus empregos públicos.
Ai papai do céu, me ajude!
Assim não dá não. Aparece um cara intitulando-se policial militar cristão, o que é uma imbecilidade, e repudia a convocação feita pelo Governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, para que os policiais façam a segurança na Parada do Orgulho Gay no Rio de Janeiro. Policial militar é policial militar e ponto. Não existe policial militar cristão. Existe policial militar, servidor público de um estado laico. Cristão, macumbeiro, angnóstico, budista as pessoas são na sua vida particular, pessoal.
E este servidor público se acha no direito de se negar a cumprir a ordem do governador. Isto é tosco, baixo e vil. Daqui há pouco alguém aparece por aí dizendo que por razões de fé não deve trabalhar 8 horas por dia, e invoca o preceito da liberdade religiosa. Este daqui do vídeo abaixo acha que não deve fazer segurança na Parada do Orgulho Gay por que "a Bíblia é contra a homossexualidade". A Bíblia não fala nada disso, esta é uma invenção das igrejas fundamentalistas e de intérpretes equivocados.
Eu já ando meio sem paciência com a imbecilidade e o baixo nível que o fundamentalismo religioso tem provocado no Brasil. Estes caras estão provocando uma guerra baseada na intolerância, e usando o nome de Deus em vão.
Vejam o caso concreto. O cara é servidor público, o que significa que ele trabalha para um estado laico, na área de segurança. E por que a sua profissão de fé não lhe permite ser democrático nem respeitar o direito de LGBTs, ele acha que ele pode querer trazer para dentro do quartel as suas convicções de fé. E quem paga o salarinho dele no final do mês são todos os cidadãos, inclusive os gays que ele repudia. Mas ele aceita o salário na boa e não faz restrição nesta hora. Espertinho este militar cristão, não é?
Gente como ele tem é que ser demitida a bem do serviço público. Estão atentando contra o estado laico e contra a hierarquia funcional no serviço público.
Rua! Vamos... rua! Vai trabalhar de segurança privada na Igreja. O serviço público não admite este tipo de atitude.
Assim não dá não. Aparece um cara intitulando-se policial militar cristão, o que é uma imbecilidade, e repudia a convocação feita pelo Governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, para que os policiais façam a segurança na Parada do Orgulho Gay no Rio de Janeiro. Policial militar é policial militar e ponto. Não existe policial militar cristão. Existe policial militar, servidor público de um estado laico. Cristão, macumbeiro, angnóstico, budista as pessoas são na sua vida particular, pessoal.
E este servidor público se acha no direito de se negar a cumprir a ordem do governador. Isto é tosco, baixo e vil. Daqui há pouco alguém aparece por aí dizendo que por razões de fé não deve trabalhar 8 horas por dia, e invoca o preceito da liberdade religiosa. Este daqui do vídeo abaixo acha que não deve fazer segurança na Parada do Orgulho Gay por que "a Bíblia é contra a homossexualidade". A Bíblia não fala nada disso, esta é uma invenção das igrejas fundamentalistas e de intérpretes equivocados.
Eu já ando meio sem paciência com a imbecilidade e o baixo nível que o fundamentalismo religioso tem provocado no Brasil. Estes caras estão provocando uma guerra baseada na intolerância, e usando o nome de Deus em vão.
Vejam o caso concreto. O cara é servidor público, o que significa que ele trabalha para um estado laico, na área de segurança. E por que a sua profissão de fé não lhe permite ser democrático nem respeitar o direito de LGBTs, ele acha que ele pode querer trazer para dentro do quartel as suas convicções de fé. E quem paga o salarinho dele no final do mês são todos os cidadãos, inclusive os gays que ele repudia. Mas ele aceita o salário na boa e não faz restrição nesta hora. Espertinho este militar cristão, não é?
Gente como ele tem é que ser demitida a bem do serviço público. Estão atentando contra o estado laico e contra a hierarquia funcional no serviço público.
Rua! Vamos... rua! Vai trabalhar de segurança privada na Igreja. O serviço público não admite este tipo de atitude.
terça-feira, 14 de junho de 2011
domingo, 12 de junho de 2011
TICO TICO NO FUBÁ FILARMÔNICA DE BERLIM
Apresentações como estas são capazes de converter espíritos e despertar paixões.
Linda. Sublime.
Linda. Sublime.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Tucanos na luta pela cidadania LGBT
Sinais dos tempos. O Governador de São Paulo Geraldo Alckamin enviou uma mensagem aos militantes tucanos que acabam de instituir o Secretariado de Diversidade Sexual do PSDB.
Não posso deixar de registar este importante momento para nossos amigos de bico longo que estão sob o amparo das cores do arco íris. Assim se constrói a democracia, com diversidade político partidária e diversidade sexual.
Não posso deixar de registar este importante momento para nossos amigos de bico longo que estão sob o amparo das cores do arco íris. Assim se constrói a democracia, com diversidade político partidária e diversidade sexual.
domingo, 5 de junho de 2011
A nossa luta é todo dia, somos mulheres e não mercadoria!
MARCHA DAS VADIAS
Danilo Gentili fez as seguintes declarações (pérolas) em defesa do seu colega Rafinha
(Danileo Gentili é aquele que já fez piada comparando jogador de futebol negro com macaco, que também afirmou que judeus velhos de Higienópolis têm medo do metrô naquele bairro, pois poderia levá-los até Auschwits, e que o colunista da Folha de São Paulo Marcelo Coelho chamou-o, com propriedade, de Politicamente Fascita)
“Rafinha fala o que quer, eu falo o que eu quero. Isto é liberdade”
“Eu acho engraçado."
"O Rafinha fez uma piada há cinco, seis anos, e ninguém nunca encheu o saco.”
“Você julgar o cara por causa de 140 caracteres eu acho que não é válido.
A manifestação pública de grupos de mulheres ontem, sábado, 04.06.2011, em São Paulo, é uma versão brasileira, da “Marcha das Vadias” (Slut Walk) que terminou com um protesto em frente ao Comedians, o clube de comédia dos integrantes do programa da Band CQC, Rafinha Bastos e Danilo Gentili.
Na porta do clube, mulheres se manifestavam contra uma piada sobre estupro e mulheres feias feita por Rafinha no seu solo de "stand-up". “mulher feia deve ser estuprada, é um favor a ela, e o estuprador deve ser abraçado” disse o humorista.
Danilo Gentili fez as seguintes declarações (pérolas) em defesa do seu colega Rafinha
(Danileo Gentili é aquele que já fez piada comparando jogador de futebol negro com macaco, que também afirmou que judeus velhos de Higienópolis têm medo do metrô naquele bairro, pois poderia levá-los até Auschwits, e que o colunista da Folha de São Paulo Marcelo Coelho chamou-o, com propriedade, de Politicamente Fascita)
“Rafinha fala o que quer, eu falo o que eu quero. Isto é liberdade”
“Eu acho engraçado."
"O Rafinha fez uma piada há cinco, seis anos, e ninguém nunca encheu o saco.”
“Você julgar o cara por causa de 140 caracteres eu acho que não é válido.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
CURSO DE DIREITO E DIVERSIDADE SEXUAL - 11 - 18 e 25 de junho
O GADVS Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e o Sindicado dos Advogados de São Paulo estão promovendo um curso sobre DIREITO E DIVERSIDADE SEXUAL, que acontecerá nos próximos dias 11, 18 e 25 de junho, sábados, das 10:00 às 13:0s no Sindacato dos Advogados de São Paulo, que se localiza na Rua da Abolição no. 167, Bela Vista, São Paulo SP.
Junho é o mês da Parada do Orgulho LGBT e tanto o Gadvs como o Sindicato dos Advogados vão participar dos eventos que promovem a cidadania LGBT. Buscamos neste curso oferecer conhecimento acerca das questões relativas ao direito de LGBTs, conforme programação abaixo. Ele é direcionado a operadores de direito, defensores de direitos humanos e estudantes.
Tá certo que eu sou supeito para falar e recomendar o curso, pois sou associado do sindicato, faço parte do Gadvs e serei um dos palestrantes. Mas, mesmo assim, lá vai: Eu recomendo.
Tá certo que eu sou supeito para falar e recomendar o curso, pois sou associado do sindicato, faço parte do Gadvs e serei um dos palestrantes. Mas, mesmo assim, lá vai: Eu recomendo.
Depois do cartaz, seguem as informações e o programa. Se quiser ver o cartaz com maior nitidez e em tamanho maior clique duas vezes.
PROGRAMAÇÃO
11 de Junho
Abertura: Metas de Políticas Públicas
Palestrante - Dra. Heloisa Helena Cidrin Gama Alves
Advogada; Coordenadora de Políticas Públicas para Diversidade
Sexual do Estado de São Paulo; membro do Gadvs
Orientação Sexual e Identidade de Gênero
Palestrante - Sra. Laura Bacellar
Escritora e diretora da Editora Malagueta
União Estável (Escritura Pública e Processo)
Palestrante - Dra. Iolanda Aparecida Mendonça
Advogada nas áreas criminal, família e dire ito homoafetivo, membro do
GADVS da Frente Paulista contra Homofobia e do IBDFAM
18 de Junho
Família Homoparental
Palestrante - Dra. Maria Cristina O. Reali Esposito
Advogada; Coordenadora e Professora do Curso de Direito Homoafetivo da
ESA/SP; Professora de Ensino Superior na Universidade Nove de Julho
Adoção por homossexuais
Palestrante - Dra. Sylvia Mendonça do Amaral
Advogada na área de Direito Civil; Especializada em Direito de Família
e sócia efetiva do IBDFAM
25 de Junho
Adequação de Sexo e Mudança de Nome
Palestrante - Dr. Paulo Roberto Iotti Vecchiatti
Advogado; mestre em Direito Constitucional pela Instituição Toledo de
Ensino; autor do livro “Manual da Homoafetividade” e membro do GADVS.
Homofobia (Aspectos Práticos e Legais)
Palestrantes - Dra. Margarette Baretto
Delegada e Coordenadora de Crimes de Intolerância
Dr. Eduardo Piza G. de Mello
Advogado especialista em Direito Público; membro do GADVS; do
Instituto Edson Néris e da Comissão Nacional de Direito Homoafetivo
do IBDFAM
INSCRIÇÃO
Local e Inscrições: Sindicato dos Advogados – Rua da Abolição, nº 167 - Bela Vista,
Com Jô das 09hs00 às 17hs00, de 2ª a 6ª feira. Contato (11) 3105-2516
preço do curso: R$ 70,00; R$ 35,00 (estudantes) e R$ 50,00(sócios do
sindicato)
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Valeria e Janete - Ai como eu tô bandida!
Se tem um programinha xinfrim é o tal de Zorra Total, que passa nos sábados à noite na Globo; Ele sempre tem os mesmos quadros e as mesmas piadas, anos a fio. Adora escorregar num humor baixo e desclassificado, com muito preconceito e mau gosto. É o eterno enterro dos ossos do "Balança mas não cai".
Mas, alguns artistas têm se destacado com certo talento e com a sorte de bons textos para guiá-los, como Lady Katy, por exemplo. Este é também o caso do novo quadro da transexual Valéria e de sua amiga Janete, duas figuras hilárias que retratam o jeito e o modo de vida dos moradores do suburbio carioca. Elas estrearam no sábado passado, 28.05.2011, e são engraçadas.
Um par talentoso de humoristas, Rodrigo Sant'Anna (Valéria) e a Thalita Carauta (Janete). Confira.
Assinar:
Postagens (Atom)