Foi publicada na Agência Estado clique aqui notícia de que um casal de gays acaba de obter na justiça autorização para adoção de cinco irmãos que viviam em um abrigo, duas menias de 4 e 10 anos e de três meninos, de 7,8 e 9 anos.
Este é um acontecimento raro, pois há muito preconceito contra adoção de crianças por casais homossexuais. Em especial os fundamentalistas religiosos acham que é melhor as crianças ficarem em abrigos, do que irem para um lar de gays ou lésbicas, pois correm o risco de se tornarem homossexuais, como seus pais.
Este é um acontecimento raro, pois há muito preconceito contra adoção de crianças por casais homossexuais. Em especial os fundamentalistas religiosos acham que é melhor as crianças ficarem em abrigos, do que irem para um lar de gays ou lésbicas, pois correm o risco de se tornarem homossexuais, como seus pais.
Caros leitores e leitoras, vocês acreditam mesmo que estas crianças poderão virar homossexuais por que estão sendo adotadas por um casal gay?
Vocês acreditam que é melhor estas crianças continuarem vivendo em um abrigo do que irem para um lar onde vivem unidos dois gays há mais de 10 anos?
Até quando vamos ter que viver nas trevas da ignorância e do preconceito? Cada vez que escuto um argumento desses eu sinto vergonha alheia. Como podem falar bobagem de tal tamanho e não ficarem envergonhados?
Oxalá que acontecimentos como estes se tornem cada vez mais parte do cotidiano brasileiro, os menores abandonados agradecem... e os pais e mães gays também.
Oxalá que acontecimentos como estes se tornem cada vez mais parte do cotidiano brasileiro, os menores abandonados agradecem... e os pais e mães gays também.
Depois de três anos de espera, um casal homossexual de Itapetininga (SP) conseguiu na Justiça adotar de uma vez cinco irmãos com idade entre quatro e dez anos. As crianças, abandonadas pelos pais, viviam em um abrigo público municipal de Sumidouro (RJ). São duas meninas, com 4 e 10 anos de idade, e três meninos, com idades de 7, 8 e 9 anos. O casal Leandro e Miguel - os sobrenomes não são divulgados para preservar a identidade das crianças - está junto há mais de dez anos.
Desde que decidiu ter filhos adotivos, o casal passou a fazer contato com conselhos tutelares de várias cidades. Assim chegaram aos irmãos de Sumidouro. Quando houve o primeiro contato, há três anos, a quinta criança ainda não estava no abrigo. A diretora do Departamento de Proteção à Criança e ao Adolescente do município, Gilniceia da Silva Ramos, conta que os pais biológicos são vivos, mas têm problemas de alcoolismo e dependência química. Os três filhos mais velhos foram encaminhados ao abrigo pelo Conselho Tutelar, em 2002. "Fizemos quatro tentativas de reinserção na família, sem sucesso", disse.
Além da vulnerabilidade social, as crianças passaram a sofrer risco de violência física. Nas últimas duas vezes, os menores retornaram para o abrigo acompanhados dos irmãos mais novos. O quarto filho, por exemplo, foi internado com sete meses de idade. O processo de adoção correu no Fórum de Sumidouro. A Justiça local trocou informações com a de Itapetininga para avaliar se o casal tinha condições de manter as crianças. Leandro e Miguel foram considerados aptos para a adoção. Na audiência final, eles ficaram frente a frente com os pais biológicos, que abriram mão da guarda das crianças. No novo lar, os irmãos estão recebendo acompanhamento psicológico. Eles ganharam novos documentos com os sobrenomes dos pais adotivos.
Pela lei brasileira, o estado civil e a preferência sexual não são relevantes para autorizar ou não a adoção. Os pretendentes devem ter mais de 18 anos, ser pelo menos 16 anos mais velho que o adotado e comprovar a idoneidade moral. Também devem comprovar que possuem condição material de prover o sustento das crianças.
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